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O Transtorno de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico genético que se manifesta cerca de três a quatro vezes mais no sexo masculino do que no feminino. É considerada uma doença grave, que causa grande comprometimento psicossocial, causando sofrimento aos portadores e seus familiares.

Segundo o DSM-V (APA, 2014) o Transtorno de Tourette é considerado um Transtorno de Tique e o seu diagnóstico é formado a partir da presença de quatro critérios:

  • múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais no mesmo quadro, mas não necessariamente ao mesmo tempo;

  • os tiques podem aumentar ou diminuir de frequência, mas devem persistir por mais de um ano desde o início do tique;

  • o início deve ocorrer antes dos 18 anos de idade;

  • a perturbação não é atribuída a efeitos fisiológicos de uma substância ou outra condição médica.

Os tiques são movimentos motores ou vocalizações repentinas, rápidos, recorrentes e não ritmados. Os tiques motores geralmente são os primeiros a aparecer, podem ocorrer no corpo todo, enquanto os tiques vocais aparecem, como por exemplo, no comportamento de fungar, tossir repetidamente, rir involuntariamente, pigarro e uma variedade de sons e gritos, havendo presença de ecolalia (repetição mecânica de palavras ou frases que o paciente ouve), palilalia (repetição involuntária de palavras) e coprolalia (tendência incontrolável a usar palavras obscenas).  Um aspecto característico da doença é que os sintomas mudam com o passar dos tempos.

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Comorbidades

O Transtorno de Tourette apresenta alta comorbidade com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), levando a um questionamento sobre uma possível base neurobiológica comum (Hounie & Petribú, 1999).

Tratamento

O tratamento é psicossocial e farmacológico. Até o momento, não há tratamento curativo, mas o alívio dos sintomas e a promoção de maior qualidade de vida ao paciente é eficaz. O tratamento psicológico abrange atendimentos clínicos à criança, orientação de pais e educadores. Uma orientação importante é não estigmatizar o paciente, evitar atitudes superprotetoras que favoreçam a manipulação da doença por parte da criança. Na Casule, oferecemos esse tipo de atendimento com base na terapia cognitivo-comportamental.

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