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Durante a formação profissional de um psicólogo, vários pontos de suporte são importantes, entre eles: suporte teórico, experiências práticas e supervisões. Essas últimas são um dos aspectos mais importantes na formação do profissional, sendo difícil defini-las, uma vez que diferentes variáveis influenciam seu processo.

As supervisões em atendimentos clínicos são oferecidas pelas instituições de formação a nível de graduação e pós-graduação, podendo ser solicitada também pelo profissional da área já graduado, quando julga necessário (por exemplo diante de quadros mais desafiadores). Essa etapa de formação possui objetivos como: fomentar o conhecimento teórico sobre a abordagem e o caso abordado, garantir uma conduta ética, capacitar a pessoa para o manejo clínico e assegurar que o paciente receberá o atendimento adequado.

A relação entre supervisor e supervisionando diferencia-se da relação professor e aluno, e também da relação terapeuta e paciente, contudo requer uma troca importante e complexa, na qual o primeiro trabalha com o segundo para que os atendimentos sejam mais do que aplicação de protocolos, mas que exista uma percepção diferenciada e um manejo específico segundo cada caso. Para isso, é necessário que o supervisor tenha mais tempo de prática, bem como um conhecimento teórico mais amplo, quando comparado ao supervisionando. Isso porque o diferencial entre o profissional mais experiente e o iniciante está na qualidade das perguntas, definição dos objetivos e intervenções, além de uma leitura mais apurada das particularidades do paciente.

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Para a prática da terapia cognitivo-comportamental, o entendimento sobre o ser humano e a percepção do terapeuta têm sido os principais passos para um bom trabalho terapêutico. A construção dessas condutas se dá na formação e experiência do profissional, e as supervisões auxiliam no refinamento dessas condutas.

Esse procedimento ocorre através de diferentes métodos: trocas de experiências, treinamentos de intervenções específicas, modelagem através da observação de comportamentos do supervisor, ajuda na organização de dados para a conceituação cognitiva, entre outros. Apesar de muitas vezes os comportamentos e crenças do supervisionando aparecerem, e serem alvo de discussão, a supervisão não pode ser confundida com um processo terapêutico, uma vez que nela trata-se apenas de questões particulares à formação profissional da pessoa.

Dessa forma, entende-se que na terapia cognitivo-comportamental a supervisão vai muito além de orientações sobre o atendimento de um caso clínico. Faz parte da formação do terapeuta e envolve diferentes aspectos fundamentais para um bom atendimento, buscando sempre desenvolver o profissional do ponto de vista ético, teórico e prático.

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