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De acordo com o IBGE (2010), cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva, sendo que dois milhões apresentam deficiência auditiva severa (incluindo grande dificuldade para ouvir e surdez). Um dos instrumentos disponível para quem apresenta deficiência auditiva é o aparelho de amplificação sonora individual (AASI), ou como é mais conhecido, aparelho auditivo. Resumidamente, o aparelho auditivo proporciona uma amplificação dos sons, aproveitando o que o indivíduo ainda escuta. Porém, quando a pessoa não escuta nada não adianta aumentar o som. Dessa forma, algumas pessoas podem não apresentar uma resposta satisfatória com o uso desses aparelhos auditivos convencionais. Para esses casos, uma alternativa eficaz é o implante coclear, também conhecido como ouvido biônico.

Definição

O implante coclear consiste em uma técnica inovadora e de alta tecnologia, utilizada há mais de 30 anos, em que é implantado cirurgicamente um equipamento eletrônico que possui dois componentes, um deles na parte interna do ouvido e outro na parte externa, que é capaz de captar e enviar os sons ao componente interno, estimulando as fibras através de pulsos elétricos codificados. A parte externa é a parte que fica aparente e é composta por um processador de fala, uma antena transmissora e um microfone; já a parte interna é formada por um feixe de eletrodos que fica posicionado dentro da cóclea (o órgão da audição), conectado a um receptor implantado atrás da orelha, por baixo da pele. Junto ao receptor ficam uma antena e um ímã, cujas funções são fixar o componente externo e captar os sinais elétricos.

Diferentemente dos aparelhos de audição convencionais, o aparelho de implante coclear não aumenta os sons; ele é um estimulador elétrico que vai fazer o papel de todo o ouvido, captando o som, transformando-o em estímulo elétrico e estimulando diretamente o nervo auditivo.

Benefícios

Dentre os diversos benefícios que a utilização do implante coclear apresenta, estão:

– audição de sons cotidianos;

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– compreensão do que é falado;

– uso do telefone;

– melhora da autoestima e do relacionamento com familiares, amigos, colegas de trabalho etc;

– ressocialização.

Porém, a qualidade do som que o paciente implantado irá escutar vai depender de diversos fatores, como o tempo que a pessoa ficou sem ouvir (afinal, quanto maior for o tempo de privação auditiva, mais difícil será a reabilitação), a causa da surdez, o tipo de reabilitação desenvolvida após a colocação do implante, se a pessoa já escutou antes, se já possui algum código linguístico, dentre outros, o que significa que cada paciente terá uma experiência individual.

É importante ressaltar que, mesmo diante de uma técnica de alta tecnologia, o implante coclear não corresponde à audição normal. Alguns pacientes implantados referem que o som parece estranho num primeiro momento, porém muitos afirmam que, com o passar do tempo, há uma melhora progressiva e essa sensação vai se amenizando, pois o cérebro passa a se adaptar melhor à essa nova condição. Portanto, é preciso ter perseverança e paciência ao longo do processo de adaptação.

Indicação

A indicação para o uso do implante coclear é bastante complexa e envolve diversos critérios. Para saber se uma pessoa é candidata ao uso do implante coclear, ela deve passar por diversas avaliações e, em muitos casos, por repetidas vezes. Além disso, ela deve passar por avaliações com diferentes profissionais incluindo, além do próprio fonoaudiólogo e do médico otorrinolaringologista, psicólogos e assistentes sociais.

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