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O número de divórcios vem aumentando cada vez mais em nossa sociedade. É um processo, na maioria das vezes, doloroso para o casal e a família dos cônjuges, tornando-se ainda mais complicado quando se tem filhos. Neste caso, mesmo quando a separação acontece de forma amigável e madura, o simples fato de ter que lidar com mudanças na rotina já é o suficiente para gerar certa confusão para as crianças e adolescentes, imaginem então ter que se acostumar com os pais morando cada um em sua casa e, quem sabe, com um novo parceiro.

 

Separação

Quando a separação é realmente a única alternativa, o casal deve se preocupar em como conduzi-la a fim de poupar os filhos de maiores sofrimentos. O primeiro passo após a resolução definitiva deve ser uma conversa com os filhos, atentando-se para a idade de cada um e tomando sempre o cuidado de passar segurança, explicando que a separação não significa abandono , tampouco diminuição do amor.

O ex-casal deve também ter o cuidado de não fazer acusações, mesmo quando estiverem muito magoados. O que acontece entre os adultos deve ficar entre eles, os filhos não devem ser envolvidos para que tomem partido de um ou de outro. Essa postura só produz sofrimento e torna o processo ainda mais dolorido para os filhos.

Tomados todos esses cuidados e passado um tempo do término do relacionamento, é natural que as pessoas busquem novos relacionamentos afetivos e, nesse momento, estamos diante de mais um drama: devo ou não apresentar o novo ou a nova parceira aos filhos? Como fazer isso?

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Nesse momento, mais uma vez, o bom diálogo e o bom senso entram como protagonistas, pois algumas situações ainda estão em jogo. É comum que a criança tenha a esperança de que os pais irão se reconciliar ou têm a ideia de que têm os pais somente para si. Dessa forma, em ambas as situações, a chegada de uma nova pessoa significa o rompimento destas expectativas, o que pode e gerar novamente insegurança.

Nesse sentido, o ideal é que os pais procurem ter certeza de que essa nova pessoa é realmente significativa antes de apresenta-la e que tentem ir proporcionando um contato aos poucos, em outros ambientes, para somente depois inseri-la na casa e na rotina familiar.

Visão dos filhos sobre o novo romance

Há também que se ter o cuidado de não usar o novo romance para ferir o “ex”, bem como de não influenciar negativamente a visão dos filhos sobre o novo romance e o (a) novo(a) namorado(a) por ciúme. Crianças e adolescentes são altamente influenciáveis, principalmente pelas figuras de amparo, e essa influência pode afetar seriamente o relacionamento entre pais e filhos, sendo estes os mais prejudicados.

Por fim, é importante ainda que o novo namorado ou namorada entenda e incentive o relacionamento existente, buscando sempre incluir as crianças em seus programas, além de demonstrar carinho e afeto pelas mesmas, evitando criar um clima de disputa e rivalidade.

Em qualquer que seja o cenário, o que vai determinar a boa adaptação e o bom convívio de todos é a presença de pais que saibam transmitir amor e segurança aos pequenos.

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