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Parceria, sempre!

Para o urologista do , Tiago Soares Bissonho, é comum o homem procurar o médico quando começa a se sentir incomodado com a situação ou se a própria companheira passa a reclamar. Para ele, os parceiros (as) precisam se envolver de forma solidária. “A parceira (o) tem de ser parceira (o). Procurar estimular o companheiro. A gente percebe, em muitos casos, a cobrança, mas quando há essa parceira a situação tende a ser mais fácil”, aponta.

Parceira (o) tem de ser parceiro (a), orienta médico

De acordo com o médico, existe uma lista de diferentes razões para explicar a disfunção erétil. As principais, contudo, resumem-se a causas orgânicas ou motivos psicológicos. Segundo o urologista, quando a causa é orgânica o problema pode estar relacionado à arteroesclerose (acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias), diabetes, problemas nos nervos, obesidade, deficiência hormonal ou até consequência de cirurgia de próstata e câncer pélvico.

“Geralmente, são pacientes mais velhos. O problema vai acontecendo ao longo dos anos. A disfunção erétil de causa orgânica é reflexo de uma situação acumulativa”, explica Bissonho.

Todas as idades

Conforme o médico, em homens mais jovens, a partir de 18 anos, é mais comum a doença ser causada em função de distúrbios psicológicos como depressão, estresse elevado e autoestima baixa. O médico aponta uma forma de identificar mais facilmente se a origem do problema é orgânica ou psicogênica. É comum o homem ter ereção involuntária durante a noite devido ao acúmulo de urina. Quando isso para de acontecer, pode ser um indicador de que a causa da doença é orgânica. “Mas se isso ocorre e mesmo assim o paciente tem disfunção erétil, é um sinal de que o problema não é no pênis em si. O sistema está preservado. O problema é no comando”, orienta.

O tratamento será de acordo com a origem da disfunção erétil. Ele adianta, entretanto, que é necessário mudar velhos hábitos alimentares e fazer atividade física. No caso orgânico, principalmente, o paciente recebe medicações via oral, o mais conhecido é o comprimido Viagra. Se o problema for mais sério, pode ser preciso aplicar injeções no pênis. Nenhum dos dois tratamentos anteriores, porém, resulta na cura. Somente uma cirurgia pode curar a disfunção erétil em definitivo. “É colocada uma prótese peniana e o homem passa a ter ereção 100% do tempo”, resume.

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Problema tem causas psicológicas e orgânicas

Motivos psicológicos

Para a psicóloga Marcela Clementino, também , é preciso respeitar a particularidade de cada paciente. Quando os pacientes apresentam disfunção, é realizada uma avaliação psicológica, por meio de entrevistas, para verificar e investigar as causas do problema.

Ela concorda que o engajamento do parceiro(a) é fundamental para a recuperação do homem, sobretudo se a causa da disfunção for psicológica. “Essas entrevistas são com o homem e também com a parceira (o). Ela (o) é parte integrante do processo”.

A psicóloga acredita que, até nos casos de origem orgânica, é imprescindível trabalhar a parte psicológica do paciente. “Ele fica inseguro, com medo, perde autoestima e a confiança. Paralelo ao que os exames fisiológicos apontarem, será preciso realizar a psicoterapia para o problema não se manifestar pelos dois lados”, indica.

O psicológico das companheiras (os) também deve ser acompanhado. “Muitas vezes a companheira (o) acredita que o problema está neles (as), daí a necessidade de o trabalho ser conjunto com o casal”, explica Marcela.

Para a psicóloga, aos poucos, preconceitos relacionados ao sexo estão sendo derrubados, sobretudo no universo masculino. “As questões sexuais tendem a ser um tabu. É importante termos iniciativas como o ‘Novembro Azul’ para que os homens saibam que existem profissionais e métodos para cuidar de problemas como esse. É essencial esse tipo de campanha para que ele busque ajuda”, recomenda.

FONTE:http://g1.globo.com/ceara/especial-publicitario/hapvida/noticia/2014/11/disfuncao-eretil-saiba-como-superar-em-qualquer-idade.html

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