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Chega uma fase da infância que as crianças acham que podem fazer tudo: pegar objetos em um móvel alto, voar de um sofá para outro, fazer todos os bonecos passearem pela casa, além de mexer em tudo, falar de tudo e perguntar de tudo.

Com esses exemplos de comportamentos, alguns questionamentos surgem: ‘meu filho é muito agitado’, ‘ele não me obedece’, ‘ele não para quieto’, ou também comentado por pessoas de fora como casos de ‘crianças hiperativas’.

Existe essa preocupação por parte dos pais quando se diz isso, pois esse tipo de transtorno se socializou, o que implica em rotular e definir as crianças que se mostram muito agitadas, inquietas, etc. como hiperativas. Mas será que sempre serão hiperativas?

 

criança hiperativa - Casule

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Do outro lado, a atividade mais associada à infância é o brincar, e para os pequenos essa atividade acontece com absoluta naturalidade. Porém, a agitação, inquietação nas brincadeiras que normalmente ocorrem, faz os responsáveis pensarem em algum tipo de dificuldade que a criança esteja apresentando.

Mas vamos falar um pouquinho sobre o brincar… Desde bem pequeno o bebê já se diverte, entretido com pés e mãos. Para crianças que são um pouco maiores, um simples passeio pode se transformar em uma aventura… Corre, pula e caminha de costas. Em casa constrói uma cidade miniatura, um ônibus com papelão, são amigos dos super-heróis e princesas. Ou seja, são inúmeras possibilidades de experimento.

 

A importância que o brincar assume na fase da infância é essencial ao desenvolvimento físico e mental. As brincadeiras possibilitam aproximar-se do mundo de forma leve a explorá-lo sem medo.

Desempenhando vários papéis, a criança socializa e aprende. O “fazer de conta”, por exemplo, permite o exercício de passar o plano da fantasia para o da realidade e vice-versa. Já a manipulação de objetos favorece a exploração espacial e o desenvolvimento cognitivo. Também essenciais são as atividades que envolvem invenção e construção de objetos e cenários, as atividades desenvolvidas em grupo ajudam no reconhecimento de limites e possibilidades de relacionamento, bem como no exercício da capacidade de ceder ou fazer valer os próprios desejos.

Percebe-se então que muitas crianças têm sido tratadas como hiperativas por apresentarem características desse tipo de transtorno, mas em alguns casos, as pessoas as rotulam como sendo hiperativas por apresentarem determinados comportamentos e não ser. Às vezes é uma agitação natural da fase, uma dificuldade no controle de limites, etc., por isso, é importante um especialista para analisar e saber diagnosticar.

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