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Diferente do que muita gente pensa, o brincar é uma atividade muito além da diversão ou do entretenimento. Através do brincar, a criança aprende muitos aspectos cruciais para o seu desenvolvimento.

Em uma brincadeira de “pular amarelinha” por exemplo, a criança desenvolve habilidades como seguir regras, lidar com a frustração, esperar a sua vez, desenvoltura corporal e psicomotora, etc. Além destas, habilidades como compartilhar, cooperar, desenvolver inteligência emocional, aprender a ganhar e a perder, aquisição e aprimoramento de linguagem, liderança, organização, otimismo, negociação, respeito às diferenças, resiliência, atenção, auto controle, criatividade, imaginação, limites, etc., podem ser desenvolvidas e estimuladas com brincadeiras diversas. Através das brincadeiras, a criança experimenta o mundo, cria suas próprias crenças a respeito de si, do outro e do funcionamento da sociedade… brincando, ela elabora suas emoções.

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Com a era digital e suas “facilidades”, somado ao fato de termos cada vez menos tempo, espaços menores e perigos nas ruas, muitas vezes acabamos nos beneficiando com o “cala a boca” que a era digital permite às crianças. O brincar atual, que deveria ser uma forma de “falar” com o mundo acabou se tornando um “calar”. Além disso, ao exigirmos organização exagerada, limpeza exacerbada, extrema contenção de emoções (especialmente as negativas), acabamos por tolir a criança dessa expressividade enquanto brinca.

Ao brincar, a intenção da criança não é necessariamente aprender, é se divertir, experenciar; para ela, o brincar é algo natural, genuíno, prazeroso e para nós enquanto pais e educadores, o brincar seria uma ferramenta extremamente útil, leve, livre e divertida para ensinarmos às crianças muitas coisas a respeito dos pensamentos, dos sentimentos e dos comportamentos delas próprias e das outras pessoas.

Atualmente as crianças tem brincado menos e muitas vezes brincam com recursos áudio visuais que estimulam sim a aquisição de algumas habilidades, mas que fazem isso de uma forma muito passiva, muito “dada”, muito virtual. Seria extremamente importante estimular brincadeiras “antigas” que favorecem uma interação mais ativa, mais pessoal e única da criança com o seu mundo.

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